A nossa app de redes sociais da Meta, a Threads, está-se a tornar na app de maior crescimento desde a última década, atraindo milhões de utilizadores num curto espaço de tempo desde que foi lançada.
A app, que é hoje uma das principais concorrentes do Twitter de Elon Musk (dono das ações Tesla), já garantiu 2 milhões de downloads em apenas duas horas. Estes números cresceram para 5 milhões no espaço de quatro horas, e 10 milhões nas primeiras sete horas.
Numa publicação de sexta-feira (7/07) acerca da Threads, o CEO da Meta Mark Zuckerberg disse que a app já tinha atraído 70 milhões de utilizadores em apenas dois dias desde o seu lançamento, referindo que aquela marca já tinha atingido todas as expectativas da nova plataforma.
A app está agora a bom caminho de vir a adquirir 100 milhões de utilizadores em apenas dois meses e, com isso, ultrapassar o altamente bem-sucedido ChatGPT da OpenAI.
“Este é um dos melhores inícios que podíamos esperar!”, disse Zuckerberg, cujas empresas Instagram, Facebook, Messenger e Whatsapp fazem parte do universo Meta. Ele também acrescentou: “É como o início de algo especial.”
Lançada na quarta-feira passada, a Threads é uma nova app social que está interligada com o Instagram e que faz concorrência direta ao Twitter.
Ela funciona como uma app autónoma ligada ao Instagram, permitindo aos utilizadores migrarem contas de uma plataforma para a outra, fazerem login com as suas credenciais atuais de Instagram e manterem o seu estado de verificação e definições.
Assemelhando-se no aspeto ao Twitter, a Threads permite aos utilizadores publicarem texto e links, responder ou republicar mensagens, e mais importante migrar toda a lista de seguidores do Instagram para a nova plataforma, que já tem mais de 2 biliões de utilizadores.
A app é já uma das mais-bem sucedidos em número de downloads na App Store da Apple nos Estados Unidos, o que demonstra a sua enorme popularidade.
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Twitter ameaça processa a Meta por causa de secredos de negócio
O crescimento acelerado da Threads já atraiu a ira do Twitter, que acusa agora a Meta de se apropriar dos seus segredos de negócio.
Alex Spiro, o advogado que representa o Twitter, já veio dizer em carta datada de quarta-feira passada que pretende avançar com ações legais contra a Threads.
A empresa acusa a Meta de usar segredos de negócio de empregados anteriores para construir a empresa Threads, alegando que terá contratado inúmeros trabalhadores antigos do Twitter para aceder a informação confidencial.
Contudo, o diretor de comunicações da Meta, Andy Stone, veio negar estas alegações. Zuckerberg também já veio deixar farpadas na estratégia de negócio do Twitter, descrevendo a rede social de Musk como pouco intuitiva, dizendo ainda esperar que a Threads seja maior do que o Twitter.
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UE bane a Threads por causa de problemas de privacidade
De acordo com a política de privacidade atualmente disponível para iOS, a Threads diz que pode recolher dados altamente sensíveis dos utilizadores para criar perfis detalhados das suas atividades digitais.
Isto inclui dados de saúde e financeiros, localização precisa, histórico de navegação, contactos, histórico de pesquisa e outras informações sensíveis, e este conjunto de dados já estão a levantar preocupações de privacidade entre vários utilizadores.
Na verdade, é esta a razão para o regulador irlandês responsável pela Comissão de Proteção de Dados ter dito que o novo serviço não será disponibilizado na União Europeia.
Um dos principais problemas enfrentados pelos utilizadores atualmente é não haver uma versão desktop da plataforma. Muitos utilizadores dependem de acesso desktop para navegar nas redes sociais, principalmente durante as horas de trabalho.
Outro aspeto de preocupação tem a ver com a cronologia da app. Os utilizadores que já estão familiarizados com o separador algorítmico do Twitter “For You”, que muitas vezes apresenta conteúdos virais e de clickbait, ficaram desapontados com o facto de só poderem ver conteúdos de contas que seguem.
Tem ainda havido críticas relativamente a problemas de acessibilidade.
“A Threads foi lançada sem funções básicas de acessibilidade como um campo de alt texto ou uma ferramenta de legendagem embutida”, disse Alexa Heinrich no Twitter.
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