A blockchain é a infraestrutura digital e tecnológica que está na base da criação da indústria das criptomoedas. Apesar de as criptomoedas já estarem amplamente difundidas por todo o mundo, e de serem um dos setores financeiros em que os Millenials e os Gen Z estão a investir com mais entusiasmo, é importante avaliarmos o que é a blockchain e o que sustenta esta indústria.
Neste artigo vamos responder à questão sobre blockchain o que é, e o que faz desta tecnologia absolutamente revolucionária para quem sonha com um futuro distribuído, sem poder centrais a controlarem as nossas transações, e também mais anónimo e confidencial. O que é a blockchain? Continue a ler e descubra tudo!
O que é a blockchain?
Começamos pelos básicos para explicar o conceito de Peer to Peer (P2P). O peer to peer é um mecanismo através do qual os dispositivos de dois utilizadores, ligados através da internet, comunicam entre si para partilhar dados, de forma independente à restante web e intermediados por um qualquer protocolo open source. Um dos protocolos mais comuns em redes P2P é o que permite os torrents, ou seja, um sistema distribuído e P2P para partilha de ficheiros.
Ora, a blockchain partilha duas características comuns a este sistema que explicámos:
- Recorre a lógica P2P para distribuir dados de forma descentralizada.
- Recorre a mecanismos de consenso (por exemplo proof of work ou proof of stake) para validar transações e garantir a sua imutabilidade.
Uma blockchain é assim uma “rede de blocos” que recorre a ledgers distribuídos e hashes criptográficas para a distribuição de dados e informações de forma transparente, anónima e independente (ou seja, não precisa de validações de nenhuma autoridade central, já que essas validações são garantidas pela própria comunidade de utilizadores). Cada bloco da rede contém informação sobre as transações, com timestamps, e também o hash criptográfico do bloco anterior. A rede que se vai formando, bloco após bloco e de forma relacional (já que todos eles contêm timestamps e podem ser relacionáveis), constitui a blockchain de uma forma mais ampla que não pode ser editada de nenhuma forma ou manipulada.
As características de descentralização, autonomia, independência, escalabilidade, e universalidade são os fatores mais apelativos na rede blockchain e o que justificou o aparecimento das criptomoedas. Basta que dois utilizadores estejam disponíveis para efetuar uma transação na rede para que ela seja eficaz e comece a justificar-se.
O que temos observado é que redes blockchain têm vindo a crescer de forma exponencial por todo o mundo, permitindo a afirmação das criptomoedas como uma classe de investimentos em ativos financeiros muito disseminada, mas também o surgimento de dApps, de redes sociais autogeridas e livres de censura como o Mastodon. Entre outras iniciativas que começam agora a ser exploradas e que definirão o futuro tecnológico da humanidade.
A blockchain é indissociável do preço Bitcoin e do entusiasmo dos mercados financeiros face às negociações deste criptoativo.
Surgimento da blockchain
A história da blockchain é antiga, com os primeiros relatos de uma rede descentralizada constituída por “blocos” a remontarem a 1982, sendo o seu ideólogo o especialista em criptografia David Chaum.
Mas se o trabalho de David Chaum era puramente académico e teórico, Stuart Haber e W. Scott Stornetta colocaram as mãos na massa e, em 1992, tentaram mesmo documentar o funcionamento de um sistema criptográfico distribuído com a incorporação de “timestamps”. As suas experiências foram um sucesso, e foi isso que justificou o aparecimento da empresa Surety na América, que foi uma das primeiras a trabalhar em sistemas blockchain.
Ainda assim, a blockchain só se popularizou com um caso de utilização realista e para as massas com as criptomoedas. Satoshi Nakamoto é o pseudónimo do criador anónimo da Bitcoin, que a partir de 2008 começou a desenvolver o whitepaper e o sistema criptográfico que permitira o aparecimento da indústria das criptomoedas recorrendo a public ledger e a um sistema de validação conhecido como “proof of work” (capacidade de processamento de computadores para resolverem problemas matemáticos que validam transações em redes blockchain).
Aquela ledger pública da blockchain de Bitcoin acabaria por crescer com a rápida popularização de Bitcoin desde 2014, passando dos 20 GB para os 200 GB no início de 2020 (verificando-se um crescimento que continua a ser expressivo e exponencial).
Se verificarmos o whitepaper original produzido por Satoshi Nakamoto, vemos que as expressões de block e de chain vinham separadas, embora designassem a infraestrutura de base em que a “rede de blocos” era indissociável e definidora da rede descentralizada que permitiria a existência de BTC.
Hoje em dia existem várias associações, como a Câmara do Comércio Digital, que estão a avaliar o grau de adoção da blockchain e que estão a fazer lobby a favor da adoção desta rede para instituições financeiras e corporações em todo o mundo. E a verdade é que a capitalização da indústria cripto não para de crescer, ultrapassando hoje os $1 triliões de dólares.
Para que serve uma blockchain?
Saber o que é uma blockchain é meio caminho andado para perceber os seus benefícios e para que serve.
No mundo das criptomoedas, um dos benefícios mais vezes repetidos tem a ver com a descentralização e tudo o que isso traz de bom – a não dependência de entidades centralizadoras, reguladoras ou que possam promover atividades de censura. Isso é a garantia de independência e do bom funcionamento da rede blockchain, e o que dá tanta segurança a que mais e mais utilizadores a utilizem.
A confiança e a escalabilidade são duas das características mais importantes de uma blockchain. Vamos explorar as consequências e as possibilidades que isso oferece aos seus utilizadores.
Já agora, e por que falamos de Bitcoin e blockchain, sabia que o ChatGPT já faz previsões para o próximo de Bitcoin a partir de 2024?
Além disso, a blockchain aloja algumas das melhores criptomoedas que pode comprar na XTB ou na OKX.
Segurança melhorada
Os nossos dados pessoais, as informações financeiras e de transações estão a descoberto – e podem ser alvo de monitorização – quando fazemos transações bancárias ou digitais através de uma app famosa como a Revolut. A blockchain permite várias vantagens relativamente a estes problemas de privacidade e segurança:
- Permite estabelecer uma rede onde a identidade dos utilizadores não é imediatamente verificável, garantindo melhores condições de anonimato.
- A blockchain é por definição imutável, o que permite prevenir atividades fraudulentas ou não autorizadas.
- Todas as informações de transações são alojadas na rede global da blockchain em vez de estarem em servidores únicos, melhorando as condições gerais de acesso e segurança.
Melhor transparência e acessibilidade
A blockchain tem outra característica, que é permitir o acesso distribuído à mesma informação por diferentes utilizadores da rede e em diferentes pontos de acesso. Isso oferece melhores condições de transparência mas também de acessibilidade.
Lembremo-nos ainda de que a blockchain regista dados de forma imutável e que cada bloco tem um carimbo temporal associado, o que é um dos principais fatores de segurança e de transparência reconhecidos à blockchain. Isso elimina à partida qualquer possibilidade de fraude, manipulação ou edição de dados, e é um dos fatores de confiança mais fortes acerca da blockchain.
Rastreamento de cadeias de informação mais fácil
A blockchain funciona com séries intermináveis de blocos que podem ser rastreáveis a partir de qualquer ponto da rede. Ainda que os dados dos seus utilizadores estejam anonimizados, é possível monitorizar a qualidade da rede e verificar em que pontos a rede pode ser menos eficiente, ter executado transações que nos interessa investigar, e otimizar toda a cadeia da logística de informação em geral.
Quando pensamentos em tratamento de dados em massa, como em grandes cadeias logísticas e de distribuição, mas também para empresas que dependem da otimização dos vetores de informação, a blockchain é provavelmente uma das soluções atualmente disponíveis.
Maior eficiência, escalabilidade e velocidade
Quando pensamos em desmaterialização de processos, seja ao nível das entidades públicas como as câmaras municipais ou para registos comerciais e logísticos da grande distribuição, as inovações da Blockchain são cada vez mais imprescindíveis. Lembremo-nos, por exemplo, que tratar processos em papel, ou com múltiplas integrações informáticas que são falíveis do ponto de vista do armazenamento de dados em servidores mal geridos, levam a falhas e a perda de informação. A blockchain vem resolver essas inconstâncias e insuficiências de várias indústrias da economia e dos serviços públicos.
É possível confiar na blockchain como uma “cloud” especializada, que não depende de intermediários e que permite difundir dados associados à informação que queremos guardar de forma universal. Para reconstituir o acesso a esses documentos, basta fazer um pedido para o endereço correto na blockchain e, desde que tenhamos autorização para isso, ser-nos-á dado o acesso devido em qualquer altura e com menos possibilidade de falhas ou de problemas.
Automação de processos e criação de apps descentralizadas com os smart contracts
Uma das inovações da blockchain introduzidas pela rede Ethereum foi o conceito de smart contracts. Estes permitem alojar apps descentralizadas, automatizar processos e melhorar processos sem necessidade de intervenção de mão humana.
Os smart contracts são uma das invenções que fizeram disparar os casos de utilização da blockchain. Agora, essas redes descentralizadas não servem somente para lançar criptomoedas e verificar transações, também permitem alojar apps descentralizadas, plataformas de interação financeira com os utilizadores, lançamento de NFTs, entre outras possibilidades que estão à disposição de qualquer pessoa e criador.
Como funciona uma blockchain?
O processo de criação de uma blockchain assemelha-se em tudo a uma base de dados automatizada, do tipo que poderíamos criar por nós próprios num Excel. Mas tem algumas nuances que fazem da blockchain um conceito inovador e passível de utilização global.
Tudo começa efetivamente com uma base de dados de informações variadas, que registam transações de utilizadores. Os dados inseridos na blockchain têm uma “timestamp” associada e também scripts, que correm funções automaticamente para a organização dos dados. Quando uma folha da base de dados é totalmente preenchida, então é gerada uma hash criptográfica que integra o bloco da próxima folha, criando-se assim uma lógica de rede unida registos de dados bases de dados. A blockchain.
O princípios é elementar, mas a blockchain tem vindo a ganhar casos de utilizações cada vez mais surpreendentes e que poderão vir a transformar a economia e a nossa vida financeira em comum. Talvez a maior prova de resiliência e da sofisticação da blockchain venha mesmo da sua simplicidade: uma base de dados que se pode multiplicar indefinidamente.
Devemos também lembrar uma outra característica importante sobre as redes blockchain: todos dados disponíveis são distribuídos e replicados entre nós (nodes) da rede. Por isso, uma transação só pode ser verificada se as informações entre vários nodes forem iguais, permitindo assim a sua validação.
Quais as principais características de uma blockchain?
A blockchain assenta em três características principais: a descentralização, a transparência e a segurança. Estes aspetos são o que está na origem de projetos que se inspiram nos princípios da autogovernação e autogestão, como Cardano ou Ethereum e até mesmo Bitcoin. Estes projetos de criptomoedas são independentes de governos, de entidades centralizadores ou de qualquer organismo regulador que queiram impor regras e vigiar as transações.
Assim, a blockchain é hoje uma das principais tecnologias de empoderamento do utilizador comum, que pode fazer transações financeiras, lançar negócios na web3 e construir os seus próprios vetores de informação de forma barata, distribuída e sem monitorização de entidades externas.
Vamos explorar cada uma dessas características de seguida…
A descentralização da blockchain
A blockchain é, como referimos uma base de dados que arruma informação de transações e as aloja nos chamados nós, ou nodes – ou seja, os dispositivos informáticos que fazer a verificação da rede (podem ser mineradores ou outros participantes da rede). A vantagem da descentralização é que todas as informação da base de dados são distribuídas de igual forma pelos vários participantes da rede, criando redundância mas também por isso alta fidelidade e imutabilidade.
Imaginemos um caso de manipulação, em que uma pessoa altera os dados do seu node indicando que tem mais BTC em carteira do que tem realmente. A sua wallet não seria atualizada com mais BTC porque os restantes nodes da rede não conseguiriam verificar essas alterações, impedindo assim roubos, manipulações e outro tipo de atividades ilegítimas.
Aliando a encriptação com a descentralização, ficamos com um histórico de informações e transações que é imutável e universal. Isso confere bastante confiança a qualquer rede blockchain, que pode alojar smart contracts, identificação anonimizada dos participantes das redes, transações variadas do tipo financeiro ou de atividade de rede, de forma escalável, otimizada e sem bloqueios nem manipulações.
Transparência da blockchain
A transparência é outro dos fatores de segurança e confiança importantes na blockchain, e o que começou a gerar milhões de dólares de investimento em Bitcoin nos seus tempos iniciais graças a essas características de blindagem tecnológica contra roubos e a favor da transparência.
Todas as transações podem ser verificadas publicamente, seja em que blockchain for, através de um dos sites ou ferramentas que fazem a navegação em blockchain – também chamados de blockchain explorers. Qualquer pessoa pode assim aceder a um endereço de wallet, a uma coordenada de um bloco, ou navegar livremente entre nodes de qualquer blockchain para ver as transações efetuadas.
Sabemos que a transparência é uma vantagem e que resulta porque já houve registo de incidentes no passado, por exemplo com desvio de grandes quantidades de criptomoedas de Exchanges que foram hackeadads. Nesses casos, o que se fez foi rastrear a blockchain pública e verificar as elevadas somas de criptomoedas roubadas, que estavam devidamente registadas nessas bases de dados. Fica assim inequívoco quais foram as wallets que hackearam as Exchanges e isso abre portas para investigação mais célere.
Mesmo que tenhamos acesso a essas bases de dados, é claro que os registos estão encriptados, pelo que a identidade dos perpetradores de atividades ilegítimas não poderá ser revelada facilmente.
A segurança da blockchain
Devemos antes de mais dizer que nem todas as redes blockchain são 100% impenetráveis. A sua segurança está muito dependente do código fonte blindado e sem falhas que gere toda a base de dados da blockchain. Se houve possibilidades de penetração e de manipulação desses dados, então a rede blockchain poderá ser alvo de tentativas de manipulação, ainda que isso seja relativamente improvável na maior parte dos casos de redes mais capitalizadas, como Bitcoin, Ethereum ou Cardano.
Os blocos da blockchain funcionam de forma simples, contendo cada um deles carimbos de tempo e estando associados uns aos outros para criar relações e estruturas em cadeia que torna a rede rastreável.
Qualquer tentativa de executar mudanças na rede significa que a hash que o codifica é também alterada. E uma mudança num bloco altera necessariamente todos os outros blocos que com ele estão relacionados e a totalidade da rede por consequência, já que todos os blocos são interdependentes. Isso torna altamente improvável que manipulações mal intencionadas em redes blockchain possam mesmo acontecer.
Quais são os recursos de destaque na blockchain?
A blockchain está principalmente associada a transações financeiras, facilitando todo o processo de investimentos em criptomoedas, alojamento de ativos numa wallet descentralizada, mas também o lançamento de negócios únicos na web3. Hoje, essa rede global descentralizada é desenvolvida por inúmeros projetos de alta finança que querem substituir-se à banca tradicional, melhorar a relação com os clientes, conceder microcrédito a baixo custo, e manter o anonimato dos participantes.
Indicamos de seguida a forma como a blockchain se compara com os bancos para todo o tipo de tarefas financeiras.
Recursos da blockchain vs a Banca tradicional | Banca tradicional | Blockchain |
Horário de funcionamento | Funciona em horário de expediente, podendo fazer algumas transações financeiras e investimentos na app de e-banking | Funciona em permanência e permite efetuar todas as transações |
Taxas de transação | Aplicam-se comissões de conta, taxas de transação, taxas de manutenção, impostos sobre transações elevadas, taxas de operação, e outro tipo de custos relacionados | Aplicam-se gas fees tendencialmente baratas nos protocolos de consenso proof of stake |
Segurança | Equipas de cibersegurança e prevenção de fraude monitorizam transações suspeitas e permitem cashback quando necessário | A rede foi feita à partida para ser inviolável, pelo que é muito raro haver problemas de hacking ou de manipulação |
Aprovação de transações | Nem todas as transações são possíveis, particularmente as internacionais para países com os quais não haja acordos interbancários. Além disso, é possível que tenha de pagar taxas elevadas para transferências internacionais | Todas as transações são possíveis, independentemente da localização dos intervenientes |
Rapidez | Pode levar 3 a 5 dias úteis para realizar uma transação | As transações são instantâneas |
Aplicações financeiras | É possível comprar alguns pacotes de investimento financeiro, como PPR, certificados de aforro ou ETF em número reduzido | É possível comprar qualquer criptomoeda, constituir ETF, participar em investimentos DeFi, entre outras possibilidades |
Vantagens de uma blockchain
Agora que já compreendeu o que é a blockchain, passamos também a esquematizar as suas principais vantagens. Veja por que a blockchain é preferência a muitas soluções tradicionais, particularmente quando consideramos os bancos do sistema:
- A blockchain é descentralizada, anónima e altamente escalável.
- Todos os dados das transações são anonimizados.
- Todas as transações podem ser confirmadas nas blockchain, que são públicas.
- É possível alojar dApps e outras iniciativas na blockchain através dos smart contracts.
- É possível fazer transações para virtualmente qualquer parte do mundo, a custos reduzidos e de forma instantânea.
- É possível aceder a funcionalidades de acesso a microcrédito e outros investimentos financeiros no âmbito do DeFi.
Blockchain e as criptomoedas
A blockchain é indissociável das criptomoedas, sendo que esta indústria financeira cripto surgiu de forma paralela a desilusão das bolsas mundiais e da banca tradicional.
Duas décadas volvidas desde o desenvolvimento do setor cripto, o mundo das criptomoedas já conta com milhares de projetos e mais de $1 trilião de capitalização de mercado em circulação.
O top de criptomoedas atualmente alojadas em blockchain, de acordo com os dados do Coinmarketcap das mais capitalizadas para as menos, são:
- Bitcoin, com mais de $500 biliões de capitalização de mercado.
- Ethereum, com mais de $193 biliões de capitalização de mercado.
- Tether, com mais de $83 biliões de capitalização de mercado.
- BNB, com mais de $32 biliões de capitalização de mercado.
- USD Coin, com mais de $26 biliões de capitalização de mercado.
- XRP, com mais de $25 biliões de capitalização de mercado.
- Cardano, com mais de $8 biliões de capitalização de mercado.
- Dogecoin, com mais de $8 biliões de capitalização de mercado.
- Solana, com mais de $7.5 biliões de capitalização de mercado.
- Tron, com mais de $7 biliões de capitalização de mercado.
Conclusão sobre o que é a blockchain
Neste artigo fizemos uma análise aprofundada sobre Blockchain o que é e como funciona. Vimos que os seus fundamentos técnicos e tecnológicos são simples e fáceis de compreender, baseado-se em bases de dados e encriptação. E que a blockchain rivaliza com a banca clássica e permitiu o surgimento de uma enorme indústria financeira, cujas maiores representantes são mesmo as criptomoedas.
Também em Portugal muitos continuam a perguntar-se sobre o que é a blockchain numa altura em que a Binance e a OKX já estão reguladas, patrocinam atividades desportivas e estão cada vez mais disseminadas na sociedade. Vale por isso a pena manter-se atento às novidades ligadas ao setor da blockchain, já que poderá passar por ela as economias e a finança global num futuro não muito distante.