Os despedimentos de funcionários que começaram no Twitter pela mão de Elon Musk, logo após a compra do Twitter em outubro, estão a ter repercussões na indústria tecnológica. Essa iniciativa recebeu elogios de outros líderes da indústria, incluindo de Mark Zuckerberg, que está a considerar cortar custos também na Meta e seguir o exemplo.
Layoffs no Twitter e por que se estão a tornar tendência
Há alguns meses, o CEO da Tesla e SpaceX Elon Musk anunciou na sua conta de Twitter os layoffs em massa na gigante de redes sociais.
No seu famoso post de 5 de novembro no Twitter, Elon Musk defendia que os layoffs em massa eram fundamentais do seguinte modo:
“No que respeita à redução de custos que vai entrar em vigor no Twitter, lamento dizer que não temos alternativa quando a empresa perde US$ 4 milhões por dia.”
O CEO bilionário acrescentou que todos os trabalhadores despedidos “têm direito a 3 meses de indemnização, o que é 50% superior ao que é permitido legalmente”.
Aquele tweet surpreendeu muitas pessoas, e o Twitter tem tido até algumas palavras de admiração de outras empresas de redes sociais. Musk, ainda assim, considerou que a sua empresa estava a registar perdas insuportáveis e que teria de ter uma abordagem mais eficiente para a sua gestão eficaz.
Em resposta às decisões de Musk que levariam aos Layoffs, surgiram alguns rumores de que Zuckerberg estaria a considerar uma iniciativa idêntica para Meta.
No último vídeo do “Lex Fridman Podcast”, publicado a 8 de junho de 2023, Zuckerberg largou uma bomba ao apoiar declaradamente as ações de Musk e lançando expectativas sobre a gestão da Meta.
Durante a entrevista, Zuckerberg parecia elogiar Musk por dar passos decisivos em “tornar o Twitter mais leve”, disse. “Acho que em geral essas foram iniciativas boas”.
O debate começou a intensificar, e o CEO da Meta deu a sua opinião dizendo:
“Também acho que é bom para a indústria que ele tenha tomado essas iniciativas porque – segundo me parece – há muitas pessoas que já tinham pensado fazer igual mas que se sentiam constrangidas em agir nessa direção.”
Em reação a Zuckerberg, já começam a circular publicações sobre o pânico iminente na indústria, sugerindo que mais layoffs poderão estar na calha.
Oito meses após a restruturação do Twitter levada a cabo por Musk, Zuckerberg implementou layoffs idênticos em 2023, chamando-lhe o “ano da eficiência”.
Ainda que o CEO da Meta não tenha feito declarações sobre novos layoffs para o futuro da sua empresa, há fontes próximas que indicam discussões nesse sentido e que poderão mesmo estar a ser planeados cortes na força de trabalho da Meta.
Quando Fridman questões sobre os motivos para os layoffs recentes, Zuckerberg explicou que a Meta quer ter projetos de alta qualidade mas também manter uma estrutura leve entre o nível de gestão de topo e a linha de produção.
Ele disse o seguinte:
“Temos o desejo de empoderar engenheiros e garantir que não há oito níveis de gestão entre eles.”
Olhando para o mês de março, antes dos layoffs efetivados, Zuckerberg fez circular um memo pela sua empresa onde se podia ler:
“Ao longo dos próximos meses, os líderes da organização vão anunciar planos de restruturação focados em aligeirar o nosso peso, cancelando projetos de baixa prioridade e baixando os custos de contratação. Com menos contratação, tomei a difícil decisão de reduzir o tamanho da nossa equipa.”
Neste memo e no debate posterior com Fridman falou-se sobre a necessidade de mais despedimentos seguindo o exemplo do Twitter e a tendência de sobre-empregar no mundo das tecnológicas.
Em análise mais aprofundada sobre os motivos potenciais por trás das recentes tendências de layoff, fica evidente que os CEOs tecnológicos estão finalmente a debruçar-se no tema da sobre-contratação e nas soluções potenciais por trás.
Quando as empresas se desenvolvem de forma muito rápida também tendem a sobre-contratar, criando divisões excessivamente grandes e burocráticas que podem ser impedimento à inovação e atração o processo de decisão.
Além disso, as empresas da indústria tecnológica precisam de modelos de negócio lucrativos mais sustentáveis, aumentando a pressão sobre a gestão para que se tomem decisões operacionais mais dinâmicas.
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Os impactos dos layoffs do Twitter nos empregados e na indústria
Depois das declarações de Zuckerberg, surgiram especulações sobre a possibilidade de mais layoffs em empresas tecnológicas para tornar mais ligeira a força de trabalho. Isso poderia levar a insegurança no trabalho e à diminuição da moral entre empregados, mudando a percepção de uma indústria estável e confiável.
Esta tendência que foi iniciada por Musk cria um precedente para que mais empresas voltem a pensar sobre os seus perfis de contratação. Também abre o caminho para novas iniciativas de layoff, colocando várias empresas no papel de reavaliarem as suas equipas e avançarem com despedimentos coletivos.
Poderia ainda acontecer que novas ondas de layoffs criem um efeito de desestruturação e falta de confiança em toda a indústria tecnológica, avolumando o problema dos níveis de desemprego.
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