A zona do Noroeste Pacífico e o Oeste do Canadá estão prestes a receber uma onda de calor inédita naquele país, que poderá fazer registar temperaturas anormalmente quentes para este próximo fim-de-semana.
Ainda que a onda de calor não deva atingir valores tão altos como os que atingiram a região em junho de 2021, são ainda assim um sinal de alarme para as autoridades de saúde pública, com a revista científica Scientific American a deixar avisos.
A zona do Noroeste Pacífico é conhecida pelos seus verões amenos e suaves, uma área em que não se registam temperaturas tão altas como as que já se começam a sentir nesta altura do ano.
As preocupações em termos de saúde pública dizem respeito às condições inéditas de temperatura quente e seca, que deverá aumentar o risco de incêndios florestais que já têm causado grandes prejuízos na província canadiana de Alberta. Além disso, há problemas de qualidade do ar e de fumo que poderão atingir negativamente as pessoas mais vulneráveis da Costa Leste Norte-americana.
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Alterações climáticas vão fazer os verões mais quentes e mais longos
A onda de calor que se aproxima é só mais uma evidência de que os verões se estão a tornar progressivamente mais quentes e mais longos devido à ação humana de lançar emissões com efeito de estufa para a atmosfera.
A onda de calor está a ser produzir por um sistema de alta pressão atmosférica que está a atravessar a região e a trazer ar quente desde o sul.
A alta pressão também produz céus enublados, o que permite que o calor direto do sol atingir a superfície da terra e aqueça mais a região.
“A cada dia que passa fica mais intenso”, diz Kayla Mazurkiewics, uma meteorologia dos Serviços Nacionais do Clima de Seattle. Referiu ainda que as temperaturas deverão continuar a subir ao longo do fim-de-semana até atingirem os picos esperados no próximo domingo ou segunda-feira.
Ainda que a onda de calor venha a registar temperaturas absolutas comparativamente mais baixas, as temperaturas poderão mesmo chegar a recordes nunca vistos em algumas áreas do país.
Baixas de temperatura poderão provocar noites anormalmente frias e uma amplitude maior de temperaturas, o que poderá também ser um problema, particularmente em casas com pouca capacidade de climatização ou pobreza energética.
Em 2021 já se tinha registado uma onda calor histórica, ainda que o evento deste ano esteja a acontecer mais cedo e esteja a afetar a zona norte.
Em 2021, a onda de calor chegou a atingir máximas inéditos em várias zonas, com temperaturas de 64 graus celsius em Portland, 41 graus em Seattble, e 49 graus em Lyutton, British Columbia, uma vila que foi amplamente destruída por um incêndio florestal provocado pelo calor.
As autoridades de Portland e Seattle já avisaram os residentes que deverão ser cautelosos caso façam atividades físicas no exterior.
Esta onda de calor é particularmente perigosa para crianças novas, os mais idosos, e para as pessoas com problemas crónicos como asma e doença cardiovascular, afetando ainda as comunidades de baixos rendimentos.
Foram também deixados avisos às pessoas que façam planos de dar melhores nos rios frios, uma vez que ainda está a decorrer o degelo do inverno, podendo levar a choques de temperatura perigosos.
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Onda de calor acelera o degelo na região
A onda de calor poderá também provocar o degelo acelerado de calotes na Cascade Range e no Noroeste Pacífico.
Normalmente, a zona do Noroeste Pacífico observa o derreter da neve de forma gradual, provocando rios previsíveis, mas com a onda de calor o gelo poderá derreter demasiado rápido, afetando negativamente a expectativa de rios e do ecossistema.
Em Alberta, as autoridades estão especialmente atentas à hipótese de incêndios florestais nas partes norte da província. Estão também preocupadas com o tempo quente e seco que poderá exacerbar os fogos, levando a fraca qualidade do ar e a fumo proveniente dos fogos que poderá atingir a costa leste norte-americana.
Ainda que não existam estudos específicos sobre o papel das alterações climáticas na onde de calor atual, é evidente que os verões em todo o mundo se estão a tornar mais quentes.
Um estudo de 2021 descobriu que o verão meteorológico aumentou de 78 para 95 dias entre 1952 e 2011, afetando todo o Hemisfério Norte. À medida que o verão expande o seu alcance, a época de inverno vai reduzindo.
O Noroeste Pacífico tem visto a chegada de verões mais quentes ao longo dos anos, com temperaturas médias em Seattle e Portland a subiram progressivamente desde 1970.
A região está a experimentar mais dias acima dos 32 graus, e esses dias começam a ocorrer frequentemente, diz Larry O’Neill, um cientista climático da Oregon State University e diretor dos Serviços Climáticos de Oregon.
“O que poderia antes ser considerado um dia agradável e quente de primavera, agora transformar-se-á num dia acima dos 32 graus”, disse ele.
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