Como investir 100 mil reais? A verdade é que investir bem é uma tarefa complexa. Vários fatores dos quais depende o sucesso nos investimentos são imprevisíveis. Contudo, é possível estabelecer um conjunto de orientações e ideias para quem deseja investir de forma sábia e previdente.
Neste artigo, com o intuito de ajudar quem deseja saber como investir 100 mil reais, examinaremos alguns dos mais importantes aspectos dessa questão a considerar e apresentaremos as melhores opções de investimentos.
1. Criptomoedas 9 melhores maneiras de investir
2. Ações
3. Tesouro direto
4. FIIs
5. Copy trading
6. CDBs
7. Staking e juros
8. Títulos
9. CRIs/CRAs
Como investir 100 mil reais — As melhores maneiras revisadas
Agora, trataremos em mais detalhes de cada uma das maneiras de investir que recomendamos acima. Dessa maneira, esperamos contribuir para uma melhor compreensão de cada um e de suas limitações.
Assim, o interessado em decidir em que investir 100 mil reais pode definir a combinação de investimentos que melhor sirva aos seus propósitos.
1. Criptomoedas
As criptomoedas são moedas digitais baseadas em um sistema que combina criptografia e um registro público e imutável de transações, o chamado blockchain. Elas podem ser transferidas entre indivíduos. Dessa maneira, podem servir como meios de pagamento.
A primeira criptomoeda, o Bitcoin, surgiu em 2009. Desde então, o mercado de criptomoedas cresceu até os seus ativos alcançarem uma valorização de mercado conjunta de mais de US$ 1 trilhão de dólares.
Quando este artigo ficou pronto, a capitalização de mercado do Bitcoin alcançara mais de US$ 730 bilhões de dólares. Trata-se, portanto, de um valor maior que o da Berkshire Hathaway e pouco inferior ao da Tesla. Isso serve para dar uma dimensão do tamanho gigantesco deste mercado.
Assim como o mercado de ações, o de criptomoedas passou fases de baixo desempenho, por exemplo, no ano de 2022, e de alta pronunciada, por exemplo, no começo deste ano.
Também similarmente ao que acontece no mercado de ações, diferentes ativos reagem de maneiras diferentes às condições existentes. Um ativo pode estar se desvalorizando enquanto o mercado sobe ou estar se valorizando enquanto o mercado cai.
O investimento em criptomoedas pode gerar ganhos significativos não só em novos projetos promissores como também em ativos mais conhecidos e consolidados, como o Ether e o Bitcoin. Contudo, elas também apresentam desvantagens como altos graus de volatilidade e imprevisibilidade.
Como em outros mercados, conseguir posicionar-se adequadamente pode fazer a diferença entre ganhos e perdas. Por exemplo, até o momento da conclusão deste texto, o Bitcoin acumulava alta de mais de 125% em 2023. Apesar disso, a sua cotação ainda está 45% abaixo de sua máxima histórica, que alcançou em novembro de 2021.
Criptomoedas trazem uma preocupação extra quanto à segurança
Além da volatilidade das criptomoedas, é necessário levar em conta o risco de golpes e a existência de projetos com poucas chances de sucesso. Infelizmente, não são poucos os casos em que os criadores captam fundos e deixam os investidores com um ativo de baixo valor.
É possível investir em criptomoedas através de exchanges (corretoras), centralizadas ou descentralizadas, de marketplaces e das plataformas de seus projetos (especialmente nas pré-vendas, antes do lançamento delas).
Todavia, se decidir investir em criptomoedas, é aconselhável que o investidor reparta os seus fundos por uma considerável quantidade de ativos diversos. Assim, poderá explorar os pontos fortes de diferentes criptomoedas.
Ademais, é recomendável que você estude cuidadosamente os ativos em que considerar investir e fique atento às notícias. Afinal, fatores como o cenário econômico e políticas regulatórias têm grande influência sobre o comportamento das criptomoedas.
Só para ilustrar esse fato, podemos citar como recentemente as expectativas de concessão de autorização para operação de Fundos ETF de Bitcoin à vista nos Estados Unidos contribuíram para a valorização do Bitcoin.
Para finalizar o tratamento desse tipo de investimento, podemos lembrar que há projetos de criptomoedas que permitem fazer staking de suas criptomoedas.
Em outras palavras, o detentor de tokens deposita-os na plataforma, que o remunera com mais tokens, algo como os juros da poupança. Tal forma de renda passiva é outra forma de ganho com criptomoedas, além da possível valorização delas.
2. Ações
Possuir ações de uma empresa é possuir parte dela. Algumas das vantagens desse tipo de investimento são a facilidade de negociação, a possibilidade de recebimento de dividendos e outras formas de distribuição de lucros e a possibilidade de valorização do ativo.
As “ações de primeira linha” são as ações de grandes empresas consideradas sólidas. As negociações com essas ações acontecem com bastante frequência. Por isso, elas são mais líquidas e menos voláteis.
Outro nome para essas ações é “blue chips” (do inglês para “fichas azuis”, expressão com o sentido “de alto valor” que tem origem no uso das fichas azuis como as de valor mais alto nos cassinos americanos no final do século XIX). Por serem ações de empresas consolidadas, as blue chips tendem a se valorizar de forma moderada.
Por outro lado, as ações que não são de “primeira linha” são menos negociadas e mais voláteis. Contudo, se pertencerem a empresas em processo de crescimento acelerado, podem ganhar valor rapidamente.
É recomendável, portanto, que a distribuição dos fundos que têm como destino o mercado de ações inclua papéis de diferentes empresas em diferentes setores da economia.
Assim, o investidor pode reduzir o risco de que circunstâncias fora de seu controle, como mudanças regulatórias, problemas na cadeia de suprimentos ou obsolescência afetem dura e continuadamente todo o portfólio.
A negociação de ações acontece através de bolsas de valores. Com o fim de comprar e vender esses ativos, o investidor deve abrir uma conta em corretora ou banco, que servirá de intermediário.
Índices e ETFs são opções mais passivas de investimento em ações
Além de investir em ações individuais, é possível investir em índices como o Ibovespa, que replicam o comportamento de uma cesta de ações ou investir em fundos que investem no mercado de ações e tentam replicar o comportamento desses índices.
Devido ao impacto que fatores como o cenário econômico e políticas regulatórias podem ter sobre o valor das ações, é recomendável que o investidor tente acompanhar as notícias, inclusive através de sites e outros meios especializados.
3. Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um programa que o Tesouro Nacional criou em 2002 para democratizar o acesso a papéis da dívida pública federal. Em outras palavras, ele permite que os investidores emprestem dinheiro ao governo federal, que usa os recursos para financiar as suas atividades.
O Tesouro Direto apresenta vantagens como facilidade de acesso através do home broker (plataforma digital para negociação de ativos pela internet) de bancos e corretoras, liquidez diária de seus ativos e valor de investimento mínimo baixo (cerca de 30 reais).
Ademais, o Tesouro Direto oferece uma grande diversidade de títulos, atendendo a uma ampla gama de interesses. Uma maneira de classificar os títulos do Tesouro Direto é:
- Prefixados, cujo rendimento, caso o investidor faça o resgate apenas na data de vencimento, é predeterminado;
- Pós-fixados, cujo rendimento pode variar, mas segue um critério predeterminado (por exemplo, atrelamento a um índice de inflação); e
- Híbridos, a remuneração dos quais é parcialmente predeterminada e parcialmente atrelada a um indicador.
4. FIIs
Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos cujos investidores, através da compra de suas cotas, reúnem seus recursos, com o intuito de investir em ativos que possuam relação com o mercado imobiliário.
Por exemplo, FIIs podem investir em imóveis, rurais ou urbanos, residenciais ou comerciais, prontos ou em construção, em ações de empresas que atuam no setor imobiliário ou em títulos de crédito com relação a esse setor como Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).
Os ganhos com FIIs podem vir da distribuição de rendas como aluguéis de imóveis ou através da valorização das suas cotas. Você pode negociar cotas de fundos de investimento imobiliário através do home broker de corretoras e bancos.
As despesas do investimento em FIIs incluem, além do preço das cotas compradas, o pagamento destas taxas:
- Taxa de administração: os fundos cobram-na para remunerar a administração.
- Taxa de performance: alguns fundos cobram-na caso alguma meta de Rentabilidade seja atingida.
- Taxa de custódia: alguns fundos cobram-na pela guarda e manutenção dos ativos.
Os fundos imobiliários estão livres da cobrança de Imposto de Renda antecipada conhecida como come-cotas, que incide sobre vários tipos de fundos e é feita semestralmente.
Contudo, quando o investidor vende cotas, incide Imposto de Renda, com alíquota de 20%, sobre os lucros com aumento do valor das cotas.
5. Copy trading
Copy Trading é um mecanismo que permite a um investidor copiar automaticamente a alocação de investimentos de outro, mais experiente, beneficiando-se, assim, dos conhecimentos e capacidade de análise dele.
O recurso de copy trading é de introdução relativamente recente e ainda é comparativamente pouco conhecido, mas ganha novos adeptos a cada dia que passa. Algumas das corretoras que oferecem copy trading são eToro, Bitget e AvaTrade.
Uma possibilidade é a corretora oferecer ao investidor a opção de usar critérios como nível de risco das escolhas, rentabilidade de seus investimentos e classes de ativos em que investem para escolher investidores a quem copiar entre milhares de investidores verificados.
6. CDBs
Os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) são títulos que instituições financeiras emitem para o financiamento de suas atividades. Sua remuneração pode ser prefixada, ou seja, definida previamente ou pós-fixada.
Neste último caso, ela varia segundo um indicador, geralmente rendendo uma porcentagem do CDI, Certificado de Depósito Interbancário, um título de operações entre bancos que serve como um dos padrões do mercado financeiro.
Os CDBs têm prazo de vencimento, no qual é possível fazer o resgate do investimento. Além disso, eles podem ter data de carência: um prazo antes do qual não têm liquidez diária. Em alguns casos, a carência coincide com o vencimento, o que, na prática, significa que eles não têm liquidez diária.
As vantagens dos CDBs incluem liquidez diária (no caso dos chamados CDBs com liquidez diária), rendimentos relativamente elevados e previsíveis e proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
7. Staking e juros
Depois de termos tratado do investimento em criptomoedas, podemos tratar de um investimento intimamente ligado a elas.
Trata-se do depósito de tokens de criptomoedas em uma conta ou em um fundo com o intuito de gerar renda passiva, que geralmente toma a forma de mais tokens da criptomoeda.
Algumas plataformas recompensam os seus usuários pela realização de staking com uma ou mais criptomoedas específicas. Aquelas que apresentam os melhores rendimentos incluem:
- EverStake
- BlockDaemon
- Quint
- Figment
- MyContainer
8. Títulos
Os títulos públicos que o Tesouro Direto oferece e os CDBs são exemplos de títulos. Outros títulos que podem interessar ao investidor que quer saber onde investir 100 mil reais são:
- LCIs (Letras de Crédito Imobiliário): emitidas por instituições financeiras, inclusive sociedades de crédito imobiliário, têm como lastro empréstimos para projetos imobiliários.
- LCAs (Letras de Crédito Agrícola): emitidas por instituições financeiras, têm como lastro empréstimos para produtores agrícolas, inclusive cooperativas.
- Debêntures: emitidas por empresas com ações negociadas em bolsa de valores, servem à captação de recursos para as atividades dessas empresas.
Esses títulos são empréstimos que devem ser pagos com juros pelo emissor. Fatores como rentabilidade, prazo de vencimento e liquidez variam de título para título.
As LCIs e as LCAs contam com proteção do Fundo Garantidor de Crédito até 250 mil reais por CPF por instituição financeira, mas as debêntures não contam com nenhuma proteção desse tipo.
9. CRIs/CRAs
CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (Certificados de Recebíveis Agrícolas) são instrumentos de crédito emitidos por companhias securitizadoras, ou seja, empresas que transformam créditos a receber em títulos negociados no mercado de capitais.
Os CRIs estão relacionados a créditos a receber de empresas do setor imobiliário (por exemplo, aluguéis de terrenos e imóveis), e os CRAs estão relacionados a créditos a receber ligados ao setor agrícola (por exemplo, contratos de arrendamento e venda de produtos).
Os CRIs e CRAs são investimentos de médio a longo prazo, ademais, eles costumam apresentar baixa liquidez e possuem rentabilidade que pode ser pré-fixada ou pós-fixada.
Um problema deste tipo de investimento é que eles não contam com proteção do Fundo Garantidor de Crédito. Por isso, o risco deles é tipicamente considerado superior ao das LCAs e LCIs. Em contrapartida, tendem a ter rentabilidade mais alta que eles.
Ademais, os investimentos de pessoa física em CRIs e CRAs contam com isenção de Imposto de Renda e Imposto sobre Operações Financeiras. Também não há cobrança de taxa de administração.
Como escolher a melhor forma de investir 100 mil reais
Agora, trataremos de alguns dos fatores mais importantes a se levar em conta na hora de escolher em que investir 100 mil reais.
Como investir 100 mil reais – Considere a estratégia de longo prazo
Antes de mais nada, a pessoa decidindo em que investir 100 mil reais deve definir quais são os seus objetivos.
Ela pretende criar fontes suplementares de renda para si? Pretende criar um patrimônio para sua aposentadoria ou uma reserva de emergência?
É importante que os investimentos reflitam a estratégia de longo prazo do investidor e que esta reflita a natureza de seus objetivos.
Como investir 100 mil reais – Investimentos Passivos ou Ativos
Há investimentos passivos, que não dependem da gestão do investidor, como, por exemplo, os chamados fundos ETFs. Eles são fundos negociados em bolsa que, em sua maioria, tentam replicar o desempenho de algum índice ou setor. Para esse fim, seus administradores recalibram periodicamente o portfólio, comprando e vendendo ativos.
Contudo, se o investidor quiser investir em ativos como ações isoladas ou criptomoedas, ele terá que tomar parte ativa na gestão de seu portfólio, calibrando-o segundo seu perfil e suas necessidades.
Como investir 100 mil reais – Avaliação de risco
Ao decidir em que investir 100 mil reais é necessário que o investidor leve em conta o grau de risco que está disposto a aceitar.
Embora seja uma simplificação dizer que existe uma relação inversa entre rentabilidade e segurança, costuma haver um trade-off entre elas. Em outras palavras, investimentos mais seguros tendem a oferecer rentabilidade menor.
Alguns exemplos de ativos que oferecem possibilidades de grande valorização, mas também grandes chances de perdas, são as criptomoedas e ações.
Como informamos acima, embora tenha mais que dobrado seu valor no ano, o Bitcoin ainda vale cerca de metade do que valia perto do fim de 2021.
Como investir 100 mil reais – Liquidez
Outro fator a se levar em conta na seleção de investimentos é a liquidez que eles oferecem. Basicamente, a liquidez é a facilidade com que o investidor pode converter o ativo em dinheiro. Por exemplo, para atender a uma emergência ou aproveitar uma oportunidade efêmera.
As blue chips, das quais já falamos, tendem a ser bastante líquidas. Afinal, é fácil vendê-las rapidamente sem redução de seu valor. Em contrapartida, obras de arte e imóveis tendem a ser menos líquidos, pois é necessário procurar compradores e, para conseguir concretizar o negócio rapidamente, pode ser necessário aceitar consideravelmente menos que o valor de mercado dos ativos.
Como investir 100 mil reais? – Tutorial
A fim de dar um exemplo prático, apresentaremos a seguir um tutorial de como investir através do Tesouro Direto:
1º passo – Escolha um agente de custódia em que abrir conta
O agente de custódia é uma corretora, independente ou pertencente a uma instituição financeira, como um banco. Ele faz o papel de intermediário entre o investidor e o Tesouro Direto, além de guardar eletronicamente os títulos, que ficarão sob custódia da B3, bolsa sucessora da Bovespa).
No site do Tesouro Direto, é possível consultar a lista de instituições autorizadas a atuar como agentes de custódia e quanto cobram de taxa pela intermediação.
Para abrir conta no agente de custódia, é necessário informar o CPF e possuir conta-corrente em uma instituição financeira. Ela servirá para a transferência de fundos.
2º passo – Cadastre-se no site do Tesouro Direto
Será necessário que solicite à sua corretora que o credencie junto ao serviço de compra de títulos do Tesouro Nacional. Já que a B3 terá a custódia dos fundos que você investir, você receberá uma senha provisória para acessar a área restrita do Tesouro Direto.
Caso a sua corretora não tenha sistema integrado com o Tesouro Direto, você pode usar essa plataforma. Contudo, ainda assim, precisará da conta na corretora.
3º passo – Troque a senha provisória
Antes de mais nada, não esqueça, a senha provisória é temporária e precisa ser trocada. Para isso, acesse com ela o Portal do Investidor do Tesouro e, em seguida, substitua-a por uma que escolher.
Ela deve ter entre 8 e 16 caracteres, incluindo números, letras e caracteres especiais (@, #, ?, etc.). Dessa maneira, você poderá começar a investir através do Tesouro Direto.
4º passo – Transfira o dinheiro que quiser investir para a conta que abriu na corretora
Você precisará ter na conta que abriu na corretora o dinheiro que pretende investir. Por isso, deve transferir para ela os respectivos fundos. Contudo, a concretização da transferência com a disponibilização dos fundos pode levar até um dia útil.
O Tesouro Direto oferece acesso a várias opções de títulos públicos, que se distinguem pelos métodos de cálculo de rentabilidade, como, por exemplo:
- Tesouro Prefixado
- Tesouro IPCA+
- Tesouro Selic
Há, nessas e em outras classes de títulos, diferentes opções de vencimentos. Procure se informar sobre os títulos disponíveis e escolha aqueles mais adequados aos seus objetivos.
Por fim, conclua a compra dos títulos que lhe interessam, seguindo as instruções da plataforma. Não se esqueça dos vencimentos para poder, se quiser, reinvestir o dinheiro obtido.
Conclusão sobre como investir 100 mil reais
Tratamos neste artigo daquelas que consideramos as melhores alternativas sobre onde investir 100 mil reais. Para isso, levamos em conta fatores como rentabilidade líquida típica, segurança e liquidez.
Com o intuito de tornar mais simples a aplicação sábia de fundos, apresentamos neste texto alguns dos fatores a levar em conta na determinação de como investir 100 mil reais e apresentamos uma análise sucinta e objetiva das melhores maneiras de investir.
Lembre-se da importância de criar um portfólio equilibrado e que combine com o seu perfil e com as suas necessidades. Diante disso, o mais recomendado, provavelmente, é combinar vários dos ativos aqui demonstrados em uma carteira equilibrada.
Só para exemplificar, você pode investir 35% em ações, 15% em fundos imobiliários, 10% em criptomoedas e 40% em renda fixa (CRIs, Tesouro Direto, CDBs, etc.). Ou pode também ajustar essas porcentagens de acordo com seu objetivo.
Se o seu grande objetivo é viver de renda, talvez seja mais interessante focar em fundos imobiliários e ações que pagam bons dividendos, talvez até associando com títulos de renda fixa em momentos de taxas de juros mais altas.
O importante é que se equilibre diversos ativos de forma lógica e estruturada. Afinal, tão importante quanto diversificar, é fazer isso corretamente. Por fim, vale a pena se preocupar com a questão do risco.
Lembre-se que os investimentos que contam com proteção do Fundo Garantidor de Créditos incluem, por exemplo, LCAs, LCIs e CDBs. Contudo, títulos do Tesouro Direto, que são responsabilidade do Estado, debêntures, CRAs e CRIs não contam com proteção do FGC.
Perguntas frequentes sobre como investir 100 mil reais
Em que investir 100 mil reais?
O que devo observar em um investimento?
Se eu estiver bem mais interessado em gerar renda do que em aumentar o valor do meu portfólio, em que devo investir?
O que é o Fundo Garantidor de Crédito?