Cooperação entre os EUA e a Coreia do Sul é destaque na investigação do caso Terra

 

Já havia sido anunciado que os eventos que levaram ao colapso do ecossistema Terra estavam sendo investigados nos Estados Unidos, pela Securities and Exchange Commission (SEC), e também na Coreia do Sul, por meio da Equipe de Investigação Conjunta de Crimes Financeiros e de Valores Mobiliários.

A investigação pretende determinar se Do Kwon, considerado como o fundador do projeto Terraform Labs, e as demais pessoas envolvidas devem ser responsabilizadas pelas perdas sofridas com o colapso do projeto.

Tanto os EUA quanto a Coreia do Sul estão investigando o colapso do projeto de criptomoedas do Terra, que fez US$ 40 bilhões desaparecerem do mercado. As autoridades decidiram compartilhar os dados obtidos e cooperar com os trabalhos feitos em ambos os países, já que estão em busca de um objetivo em comum.

A Coreia do Sul é um dos países que possui a regulamentação mais rigorosa quando se trata de criptomoedas. Sob essa perspectiva, a investigação coreana está focada em diversas acusações, dentre as quais estão as fraudes cometidas e a ocorrência de evasão fiscal, sem descartar também a investigação sobre a possível manipulação do mercado. A americana, por sua vez, investiga Do Kwon, fundador do projeto.

No final do mês de junho, o grupo de hacktivistas, Anonymous, também se pronunciou sobre o caso Terra. Foi divulgado um vídeo em que prometem que vão descobrir todas as ligações ilegais de Do Kwon desde que ele entrou no mercado de criptos até o momento em que houve o colapso do Terra. Isso porque o fim do projeto causou perdas bilionárias para muitos investidores do mercado de criptomoedas.

Conforme relatos recentes, o Ministro da Justiça Sul-coreano, Han Dong-Hoon, a co-chefe da Força Tarefa de Valores Mobiliários e Commodities, Andrea Griswold, e o chefe da Força Tarefa de Fraude de Valores Mobiliários e Commodities, se reuniram em Nova York.

A reunião foi realizada para poderem discutir de que maneira as nações podem cooperar em investigações dessa natureza, especialmente quando se trata de crimes relacionados ao mercado de criptomoedas, visando fortalecer a cooperação e garantir um melhor desempenho dos países contra as crescentes fraudes no mercado de ativos digitais.

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