Que o mundo de investimento cripto é altamente volátil, todo mundo sabe.
Muitas vezes um determinado criptoativo está supervalorizado, fazendo seus investidores ficarem bilionários, e depois vem as quedas que podem dar um tiro no pé de quem não está acostumado com as mutações do mercado.
Nos últimos meses, as oscilações de valorização de todas as criptomoedas se aprofundaram de tal maneira que nem as criptomoedas mais famosas escapam. É o caso do Bitcoin, pioneira e melhor sucedida no mercado trader.
Criptomoedas com tokens DeFi, como Solana e Avalanche, por exemplo, caíram mais que o Bitcoin nos últimos dias. Nesse cenário, o Bitcoin caiu abaixo de US$ 20 mil pela primeira vez em quase uma semana. Especialistas preveem que a falta de impulso pode fazer com que o criptoativo caia ainda mais.
Segundo o estrategista técnico da Furndstrat Mark Newton, há uma chance real de queda acima da média convencional a curto prazo. O Bitcoin, por exemplo, tem espaço para cair ainda mais e baixar de US$ 12.500.
Ainda segundo Newton, essa pode ser uma boa chance para que investidores comprem Bitcoin estrategicamente, pensando em rendimentos a médio e longo prazo.
O investimento em criptoativos pode não ser adequado para investidores novatos, que podem perder o total do valor investido.
Recentes Oscilações do Bitcoin
O Bitcoin é uma das criptomoedas mais estáveis do momento. O valor caiu abaixo dos US$ 20 mil em 18 de junho e se manteve nesse patamar desde então. Isso gerou otimismo dos investidores, que querem acreditar que o cenário caminha para uma recuperação a curto prazo.
Mas as coisas não são tão simples. Há ainda muita pressão dos bancos centrais para sugar a liquidez do Bitcoin e de outras moedas. Além disso, há um boom de novas criptomoedas com alto perfil, além de influências externas, que minam a confiança dos investidores.
O que vemos com a temporária estabilidade do valor do Bitcoin é um pequeno alívio, mesmo diante de diversas manchetes negativas que chegaram à mídia nos últimos meses. Além disso, a baixa pode encorajar novos investidores e fomentar o mercado que sofre com a atual crise econômica.