Singapura já foi um país amigável para o mercado das criptomoedas, possuindo uma estrutura legislativa muito favorável e uma grande adoção dos ativos digitais por parte da população. Mas agora parece que o país asiático mudou bastante de posição.
A aplicação de novos limites para investidores na participação no varejo, bem como a imposição de regras de alavancagem para as transações, são assuntos que vem sendo considerados pela Autoridade Monetária de Singapura (MAS), o que pode afetar bastante a maneira como investidores lidam com o mercado de cripto.
A Autoridade Monetária de Singapura, fundada no ano de 1971, é o banco central e a autoridade reguladora financeira da República de Singapura – país considerado um centro financeiro global. Além disso, o MAS, que tem como presidente o ministro sênior de Singapura, o economista Tharman Shanmugaratnam, é, também, o responsável por formular as políticas monetárias do país.
Presidente do MAS, Tharman Shanmugaratnam, pede que haja maior clareza regulatória no mercado de criptomoedas
Recentemente, Tharman Shanmugaratnam pediu por maior clareza regulatória entre os reguladores financeiros do mundo todo, tendo em vista que os mercados de criptomoedas possuem uma natureza sem fronteiras. Como exemplo, é possível destacar a proibição que recaiu sobre os provedores de serviços e plataformas de criptomoedas de realizarem publicidade em espaços públicos, ocorrida em janeiro.
Além disso, o MAS estava por trás de regulamentos para fechar os caixas eletrônicos de cripto em Singapura, com o intuito de regular a publicidade dos ativos digitais ao público. Isso por considerar que tais serviços faziam com que esse mercado fosse visto de forma banalizada e ignorava os riscos da atividade.
Após suposto calote e repreensões do MAS, Three Arrows Capital entra com pedido de falência
No dia 30 de junho, a Autoridade Monetária de Singapura repreendeu a Three Arrows Capital – fundo de criptomoedas fundado no ano de 2012, com sede em Singapura, que entrou, recentemente, com pedido de falência – por ter, supostamente, fornecido informações falsas e ter excedido os ativos abaixo do limite de gerenciamento. No Twitter, o MAS se pronunciou alegando que: