O mercado de ativos digitais é extremamente dinâmico, volátil e apaixonante. E ultimamente o Brasil tem se mostrado receptivo e até mesmo inovador quando o assunto são ativos digitais. De fato, isso fez com que algumas exchanges e até mesmo bancos de renome mundial voltassem seus olhos para alguns projetos brasileiros.

Esse é o caso do banco norte-americano Morgan Stanley que recentemente incluiu o ETF brasileiro HASH11 em um de seus levantamentos sobre os principais ativos negociados em bolsas de valores e que estão ligados a criptomoedas. A lista contou com diferentes investimentos encontrados no mundo todo e considerou principalmente o volume de capital aportado em cada um dos ETFs listados.

De acordo com os dados informados na lista do Morgan Stanley, que foi divulgada no dia 6 de outubro, o ETF brasileiro HASH11 teve o terceiro maior fluxo de entradas de capital no ano de 2022 até o momento. Isso quer dizer que o fundo recebeu o montante de US$ 95 milhões, ou seja, o equivalente a R$ 500 milhões. O projeto brasileiro fica atrás apenas de ETF BITO, operacionalizado pela ProShare, que soma um investimento de US$ 194 milhões e do ETHH.U, ofertado pela Purpose e já tem um capital de US$ 216 milhões.

O que mais o relatório fala?

O relatório da Morgan Stanley ainda fala sobre o número de ETFs ligados a criptoativos. Segundo o banco, atualmente eles alcançam o número de 180 ETFs e quase metade desses ativos foi lançada depois da grande queda dos ativos digitais, chamada de inverno cripto.

Ainda segundo o relatório, o valor de mercado desses ETFs caiu cerca de 70% desde o início do período de queda. O valor de mercado passou de US$ 84 bilhões para apenas US$ 24 bilhões. Lembrando que o período de queda começou em 2019 e se intensificou ainda mais com as crises econômicas e o início da pandemia da COVID-19.

O relatório da Morgan levantou também dados sobre a localidade de registro desses ETFs, a maior parte deles está registrada nos Estados Unidos. Segundo o relatório, isso pode ter relação com as regulações da Comissão de Valores Imobiliários dos EUA, que liberou em 2021 os ativos que tinham contratos ligados ao BTC.

O que são ETFs e como são regulados?

ETF é a sigla de Exchange Traded Funds ou Fundos de Investimentos em tradução livre e pode ser conceituado como uma classe de ativos digitais que são comercializados de modo tradicional, ou seja, na bolsa de valores. Contudo, diferente das ações, os ETFs podem ser agrupados em cesta.

Isso quer dizer que os ETFs oferecem para os investidores uma forma de negociar ações e outros títulos de maneira ativa e passiva, em sua maioria acompanhando o índice do mercado de títulos e ações.

A regulamentação dos ETFs pode variar de país para país. Mas, em regra, a legislação e a fiscalização são aplicadas pela Comissão de Valores Mobiliários. No Brasil isso não é diferente, as cestas de ativos que quiserem ingressar no mercado devem antes mais nada passar pelo crivo da comissão.

O que sabemos sobre o HASH11?

O HASH11 é um ETF que replica o Nasdaq Crypto Index, que por sua vez é o índice que reflete globalmente o movimento do mercado de criptoativos. O objetivo principal é oferecer uma exposição diversificada para o investidor, ao mesmo tempo que confere uma custódia segura com liquidez e simplicidade.

Os ativos ofertados na cesta do HASH11 são analisados e reconsiderados pelo menos uma vez a cada três meses. Isso garante que os melhores criptos estarão na cesta, conferindo segurança para quem deseja investir neste ETF. No momento, os seguintes criptos estão proporcionalmente na lista do HASH11:

  • Bitcoin (BTC) com cerca de 63,3%;
  • Ethereum (ETH) com 33%;
  • Litecoin (LTC) com 1,00%;
  • Chainlink com 0,80%
  • Bitcoin Cash com 0,50%
  • Uniswap (UNI) com 0,050%, e
  • Stellar Lumens com 0,40%

Podemos afirmar que a composição atual da cesta conta com boas criptomoedas e pode ser uma boa oportunidade para quem está procurando um ETF seguro e que foi criado em terras brasileiras. Podemos esperar muito sucesso desse projeto em um futuro bem próximo.

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