XP anuncia nova exchange de criptomoedas
Seguindo os passos de várias outras empresas e fintechs que recentemente entraram no mercado de criptomoedas, a XP Investimentos anunciou que planeja expandir os serviços financeiros oferecidos pela sua marca Rico.

Desenvolvida no ano de 2011, a Rico é uma empresa que se propõe permitir o acesso de todas as pessoas ao mundo de investimentos, além de tornar a experiência de seus clientes mais simples e intuitiva. Por acreditar em investimentos feitos sem a necessidade de intermediários, a Rico procura oferecer conteúdos mais descomplicados em seu site e também em seu aplicativo, para que os usuários possam ter uma maior autonomia na administração do seu dinheiro.

A Rico, que já permite a compra de ações na bolsa, a realização de investimentos com renda fixa, e muitos outros, agora, quer apostar no mercado de criptomoedas. Outra inovação esperada para o ano que vem é o lançamento do cartão de crédito, que se torna um investimento com o próprio pagamento da fatura.

Por estar sempre atualizada e procurando se manter em sintonia com as novas gerações, o Grupo XP, por intermédio da Rico, pretende lançar sua própria exchange de criptomoedas até o início do próximo ano, ainda no primeiro trimestre de 2023.

Transações com criptomoedas são a nova tendência entre as fintechs

Uma das primeiras fintechs a aderir o universo cripto no Brasil foi o Nubank, quando anunciou, no mês de maio, a sua parceria com a Paxos, e permitiu que seus clientes pudessem realizar transações e armazenar criptomoedas diretamente em suas contas. Inicialmente, o Nubank aplicou 1% do seu caixa nos dois principais ativos digitais do mercado, Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), e promete expandir gradualmente.

O Nubank planeja manter o foco de investimentos em criptomoedas e continuar expandindo esse universo nos próximos anos para, tão logo, direcionar cada vez mais o patrimônio do banco aos ativos digitais.

O Mercado Livre também não ficou de fora, já que, recentemente, fechou uma parceria com a Paxos, a fim de possibilitar que os usuários da plataforma Mercado Pago possam realizar transações com Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Pax Dollar (USDP).

Outra fintech que liberou a negociação de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) para uma parte dos usuários de seus serviços foi o PicPay, que pretende, em breve, atingir 100% da sua base, com a disponibilização gradual do serviço.

Além disso, instituições bancárias como Itaú e Santander também decidiram apostar na adoção de criptomoedas em suas transações bancárias, demonstrando que a tendência do mercado de ativos digitais despertou uma corrida até mesmo nos bancos considerados tradicionais.

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