O Brasil é um terreno fértil para vários mercados. O brasileiro é fiel às suas convicções e uma vez convencido que algo vale a pena, investe pesado. Isso vale também para os investimentos de alto risco, embora a modalidade de investimento ainda seja pouco conhecida pela maior parte da população.
É justamente isso que diz a pesquisa liderada pela Toluna. O questionário foi aplicado em 10.500 entrevistados espalhados pelo mundo. Os resultados foram surpreendentes, pois 17% dos entrevistados afirmaram investir em criptomoedas, enquanto 30% deles afirmaram que não investem neste tipo de moeda por falta de conhecimento.
O que mais mostrou a pesquisa?
Alguns dos participantes da pesquisa, cerca de 46% deles, afirmaram que as moedas digitais são arriscadas demais. Para 30% dos entrevistados, a volatilidade do mercado de criptoativos é um dos fatores negativos e que levam a desconfiança no setor.
Focando nas respostas dos brasileiros, 41% dos entrevistados afirmaram que não tem conhecimento suficiente para investir em criptomoedas.
Outros pontos apontados como negativos, não só pelos brasileiros, são a alta especulação, apontada por 24% dos entrevistados, e a falta de regulamentação adequada, mencionada por 19% das pessoas.
Quais os mercados emergentes apontados pela pesquisa?
Segundo dados levantados pela Toluna na pesquisa, os mercados emergentes para os criptoativos estão localizados principalmente na América Latina e na Ásia-Pacífico. Isso porque, segundo os dados, 24% dos entrevistados que investem em criptomoedas estão nos mercados emergentes. Nos mercados já consolidados, a taxa dos entrevistados que investem é de 13%.
A pesquisa também mostrou dados sobre a confiança do investidor nos dois mercados em ativos digitais. Numa escala de 0 a 10, os entrevistados localizados em regiões emergentes deram uma nota que ficou na média de 5,5. Já em mercados seguros a nota média registrada é de 3,5.
E a posição do Brasil na pesquisa?
A pesquisa refere que o Brasil está entre os sete maiores mercados em expansão de criptomoedas e tende a aumentar nos próximos seis meses. Os outros países são a Tailândia, a Indonésia, a Índia, as Filipinas, os Emirados Árabes e a Arábia Saudita.
Aqui no Brasil, 22% dos entrevistados afirmaram que pretendem investir em criptomoedas nos próximos três meses. Já 28% deles disseram que planejam investir nos próximos nove meses. Considerando um prazo mais longo, 27% dos brasileiros entrevistados estão cientes que podem investir em criptomoedas daqui a um ano. A taxa dos que não pretendem investir tão cedo é de apenas 23%.
Um dos pontos positivos da pesquisa com relação aos brasileiros, é que 39% dos entrevistados afirmam que podem escolher criptomoedas como um investimento secundário, que serve para diversificar o portfólio.
Com base na pesquisa e na aceitação alta dos brasileiros, podemos esperar mais ações das criptomoedas no mercado brasileiro e também muitos projetos lançados daqui para o mundo.
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