O recente anúncio de uma parceria entre a exchange Coinbase Global e a BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, agitou o mundo dos criptoativos recentemente.
A novidade é baseada nas vendas de Bitcoin e causou um avanço dramático nos ETFs de criptomoedas. Na quinta-feira, 4 de agosto, após a decisão de firmar parceria com a BlackRock, o preço das ações da Coinbase Global aumentou mais de 18%.
ETFs cripto – O que são?
Agora você deve estar se perguntando o que são ETFs cripto? ETF é a sigla de Exchange Traded Funds, que em tradução livre quer dizer Fundos Negociados na Bolsa.
E os ETFs são exatamente isso, fundos de investimentos negociados diretamente na Bolsa de Valores. Os ETFs aplicam o patrimônio de seus cotistas em ativos que visam acompanhar o desempenho de algum índice de mercado como referência.
Interesse dos clientes BlackRock em ETFs
O anúncio da parceria entre a Coinbase e a BlackRock despertou o interesse dos clientes de investimentos ETFs. Como parte do acordo firmado entre essas gigantes do mundo cripto, os clientes institucionais da BlackRock poderão negociar na bolsa da Coinbase usando seu sistema de gestão de investimentos Aladdin. Essa colaboração resultou do crescente interesse dos principais clientes da gigante de investimentos em ativos digitais.
Em um recente comunicado à imprensa, Joseph Chalom, chefe global de parcerias estratégicas de ecossistemas da BlackRock, afirmou que esta brilhante parceria permitirá aos clientes gerenciar seus rendimentos de Bitcoin, atuando diretamente em seus fluxos de trabalho, proporcionando o gerenciamento e a negociação de portfólio existentes.
Porque os ETFs são importantes no momento?
O mercado cripto vem passando por um inverno rigoroso e demorado. Em 2022, houve uma baixa generalizada em todos os criptoativos e uma diminuição geral de todos os investimentos de alto risco.
A capitalização total de mercado de todas as criptomoedas caiu abaixo de US$ 1 trilhão pela primeira vez desde 2021. O valor do Bitcoin, que é a principal criptomoeda existente, caiu pela metade em 2022. Nesse mesmo passo, o colapso do ecossistema Terra e da Three Arrows Capital aumentou o escrutínio regulatório do mercado.
Isso tudo quer dizer que o mercado cripto precisa se reerguer urgentemente. Se isso não acontecer a curto ou médio prazo, dificilmente acontecerá depois. Por isso, os ETFs cumprem um papel importante no cenário atual, trazendo sangue novo para os investimentos e possibilitando uma maior oxigenação dos criptoativos, já que a abertura em bolsa de valores pode impulsionar a compra no varejo.
Panorama dos últimos movimentos do mercado ETFs
Segundo uma análise feita por especialistas do mercado cripto, nos últimos dias, excedem US$ 25 milhões os ativos combinados sob gestão do First Trust SkyBridge Crypto Industry and Digital Economy ETF (CRPT), Fidelity Crypto Industry e Digital Payments ETF (FDIG) e do Global X Blockchain ETF (BKCH).
A CRPT, maior acionista com 12,8% de participação na Coinbase, subiu 2,8%. FDIG (11,8%) e BKCH (11,56%) têm uma fatia um pouco menor do mercado. No entanto, eles acumularam 2,8% e 3,9%, respectivamente.
O aumento percentual desses fundos indica um crescimento positivo para a Coinbase. No entanto, esses fundos ainda estão sendo negociados em queda acentuada este ano.
Notícias relacionadas
- Coinbase anuncia envio e recebimento de criptoativos em várias plataformas
- Uniswap prestes a ultrapassar os volumes de negociação da Coinbase? – Aumentam dúvidas sobre a solvência da Coinbase
- Coinbase passa a dar suporte para staking de solana (SOL)
Tamadoge (TAMA) - A Dogecoin P2E
- 'Potencial 10x' - Relatório CNBC
- Deflacionária, baixa oferta - 2 bilhões
- Move to Earn, integração do metaverso no roteiro
- NFT Doge Pets - Potencial para adoção em massa
- Próxima ICO em Exchange de Alto Escalão